NÃO SE MOVA
A paciência de Da Vinci está atingida
A calma desta estrada incomoda
E o silêncio da quietude chega a
irritar
O vento sobra frio
Corta a folha seca de esperar
Bem que poderia chover,
Mas nem isso interrompe a calmaria
Saber o que esperar
E desejar apressar o tempo
Sem vibrar em ansiedade
É inquietante
Tanto que o silêncio raro
Do nada acontecendo
Até se mostra despercebido
Ou deixado de lado
A poeira voando
As árvores balançando
O capim sacudindo
Pássaros à espreira
Ruidos de insetos
E o ensurdecedor som do silêncio
Apenas anunciando....
Deixando o amargo sabor da paciência
Controlar o estinto de aguardar
tranquilamente.
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